Uma nova perspectiva de educação para os jovens

Por: Jaqueline de Camargo
01 Janeiro 2005 - 00h00

A juventude popular, em especial aquela que habita os grandes centros urbanos, depara-se atualmente com um dilema. Frente a um mercado de trabalho cada vez mais seletivo – no qual o grau de escolaridade e o acesso às condições de aprendizagem continuada são fundamentais –, os jovens encontram dificuldades em apresentar vantagens competitivas que permitam a eles acesso ao mundo corporativo. Tal equação encontra origem em itens distintos, mas um em especial merece destaque: a exclusão escolar.

O papel da escola é promover a inclusão dos educandos na comunidade em que estão inseridos, fornecendo-lhes subsídios para a ampla atuação em diversos setores. Entretanto, em uma sociedade desigual como a brasileira, tal fato não é verificado. Essencialmente, isso acontece porque os fatores econômicos incidem contundentemente na exclusão escolar. Depois, porque a utilização de procedimentos pedagógicos de escala massiva, que não visam a integração do jovem com as próprias circunstâncias sociais, e o atraso tecnológico das instituições de ensino completam um quadro real: a juventude absorve educação de má qualidade.

Assim, é necessário pensar em novas formas para viabilizar o acesso à boa aprendizagem e, conseqüentemente, ao aprimoramento técnico, e a inclusão no mundo do trabalho. Nesse sentido, a participação das organizações não-governamentais, com o apoio da iniciativa privada, revela-se capaz de criar respostas e modelos alternativos à questão tratada.

Primeiro, pela prática de movimentos voltados ao desenvolvimento local onde tais organizações estão inseridas – desde que capacitadas tecnicamente por fundações e agências de investimento. A partir desse preceito, verifica-se uma mudança no padrão de aplicação pedagógica, uma vez que as ONGs aplicam uma relação educador-educando mais inteira, ampla e atenta às necessidades do jovem. Graças a essa flexibilidade frente aos modelos educativos vigentes, cria-se uma via de acesso à juventude excluída das alternativas oficiais de capacitação educacional e profissionalizante.

Importante ressalvar que não cabe às ONGs o papel de mudar a drástica situação da educação nacional, mas os educadores têm como aprender muito com as instituições de base comunitária. É desse ambiente que nascem, atualmente, propostas de educação voltadas para e pelo trabalho como via de inclusão social.

É de se destacar ações como o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem aceleradas, focadas no mercado no qual os jovens estão inseridos. Em vez de instituir programas simplificados, de pobre conteúdo, as organizações não-governamentais buscam dialogar com visões e projetos de juventude e trabalho, de forma que os educandos possam compreender criticamente a sociedade em que estão inseridos e, com isso, atuar como cidadãos nas próprias comunidades.

Esses exemplos podem ser conferidos em diversas entidades e levantam algumas questões. Não será agora o momento de instituir um amplo diálogo entre o Estado, as empresas, os estudantes e as agências de investimento, a fim de estabelecer um sentido mais abrangente para a palavra “educação”?

A partir dessa discussão, sem desconsiderar o macrocenário da exclusão social e outras lógicas de exclusão da juventude, teremos chances de construir pontes de inclusão, fortalecendo e criando o papel do jovem como cidadão e participante ativo na sociedade.

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