Dois mil e sete foi um ano bastante produtivo em diversos aspectos. Economicamente, o Brasil teve seu ranking avaliado pelo Banco Mundial, sendo classificado em sexto lugar no mundo. O PIB aumentou, a balança comercial teve superávit, a inflação está controlada. O Banco Central, seguindo essas tendências, diminuiu seus juros e, na mesma intensidade, os pontos na Bolsa de Valores de São Paulo incrementaram o caixa de investidores domésticos e estrangeiros.
Até que a notícia da suspensão da CPMF foi um bom “presente de Natal” para os consumidores, demonstrando que toda a discussão acerca do assunto não foi tão em vão. Ações sociais públicas e privadas, além do próprio crescimento econômico brasileiro, fizeram com que, segundo o Datafolha, 20 milhões de paupérrimos saíssem das classes D/E, passando a ter uma vida um pouco mais justa e digna.
Pelo cenário acima e recentes primeiras páginas de alguns jornais, até que poderíamos pensar que o governo brasileiro tem dado um exemplo de gestão, comprometido com o desenvolvimento social, sem se esquecer que a força motriz do país é a economia e a produção interna.
No entanto, outros factóides transmitem aos reles mortais brasileiros a sensação de que estamos sendo jogados de um lado para o outro, como “joão-bobos”.
Se assim não fosse, não teríamos CPIs questionáveis acabando em “pizza” nem presidente de senado deixando seu cargo e simplesmente voltando a ser senador, permitindo que tudo fique em “perfeita harmonia”.
Por que em vez de passar três meses decidindo o fim da CPMF, não se discute, enfim, uma reforma tributária como um todo? Por que deixar ainda que ministros e outros representantes do governo usem a máquina administrativa para suas próprias benfeitorias?
Tenho a sensação de que o Brasil é mais forte do que eles. O Segundo e o Terceiro Setores, aliados e afinados em seus objetivos, fazem do Brasil um dos melhores lugares para se viver, porque estes, sim – classe empresarial e entidades sem fins lucrativos –, têm a verdadeira máquina motriz social, econômica e ambiental, a fim de transformar o Brasil em um país desenvolvido, sustentável e com menos miséria e injustiça social.
Fico com a sensação de que os governos, nas diversas esferas, estão ali para nos atrapalhar, para servir de âncora no processo evolutivo do país e do planeta. Então, se hoje conseguimos travar nossas lutas e sair vitoriosos, ainda que com muito esforço, como otimista que sou, imagino que quando pararem de atrapalhar, conseguiremos atingir mais facilmente nossas metas. Afinal, se parar de atrapalhar, já ajuda bastante. E vamos que vamos em 2008 porque há muito trabalho pela frente! A equipe da Revista Filantropia deseja a todos os leitores que os próximos 366 dias sejam repletos de paciência, compreensão, paz, esperança, amor, sabedoria e muita dedicação, a fim de obtermos sucesso e conquistas! | “Não temos como refazer o ontem, mas o futuro está à nossa disposição, para ganharmos ou perdermos” Lyndon B. Johnson (Ex-presidente dos EUA) |
Marcio Zeppelini
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