A filantropia tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento e financiamento de hospitais e instituições de saúde ao redor do mundo. Países com legislações favoráveis à filantropia têm sido capazes de mobilizar recursos significativos para melhorar a qualidade e a disponibilidade dos serviços de saúde.
Existem diversos modelos de legislação que fomentam a filantropia em diferentes países, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Austrália. Essas legislações geralmente incluem incentivos fiscais para doações, isenções de impostos para organizações sem fins lucrativos e um ambiente regulatório favorável. Tais medidas têm impulsionado a filantropia e o financiamento de instituições de saúde, possibilitando avanços significativos no setor.
Um exemplo notável de filantropia na área da saúde é o St. Jude Children’s Research Hospital, nos Estados Unidos. Fundado em 1962 pelo comediante Danny Thomas, o hospital é especializado no tratamento e pesquisa de câncer infantil e outras doenças graves. Através de doações e campanhas de arrecadação de fundos, o St. Jude garante que nenhuma família pague pelo tratamento, acomodação, transporte ou alimentação de seus filhos durante o período em que estão sob seus cuidados.
Outro exemplo é o Great Ormond Street Hospital (GOSH), em Londres, Reino Unido, um dos principais centros de tratamento e pesquisa pediátrica do mundo. O hospital recebeu generosas doações ao longo de sua história, incluindo os direitos autorais da peça “Peter Pan”, do escritor J.M. Barrie. Além disso, o GOSH realiza eventos e campanhas de arrecadação de fundos que engajam a comunidade e as empresas locais.
Com base nos exemplos internacionais e nas melhores práticas observadas, os hospitais brasileiros podem adotar 12 importantes estratégias para aumentar a captação de recursos por meio da filantropia:
1. Desenvolver uma cultura de filantropia e voluntariado no país, enfatizando o impacto positivo das doações na melhoria dos serviços de saúde.
2. Estabelecer um ambiente jurídico e fiscal favorável, incluindo incentivos fiscais para doações, isenções de impostos para organizações sem fins lucrativos e simplificação do processo de registro e acompanhamento dessas instituições.
3. Construir relacionamentos sólidos com doadores, compartilhando histórias de sucesso, atualizações sobre projetos e resultados alcançados.
4. Organizar eventos e campanhas de arrecadação de fundos, engajando a comunidade local e as empresas.
5. Promover parcerias e colaborações com outras instituições, empresas e organizações não governamentais.
6. Fortalecer a transparência e a prestação de contas, divulgando informações financeiras e operacionais regularmente.
7. Investir em treinamento e desenvolvimento de equipes de captação de recursos, garantindo profissionais qualificados e dedicados.
8. Utilizar plataformas digitais e redes sociais para compartilhar histórias inspiradoras, promover campanhas de doação e se conectar com potenciais doadores.
9. Criar programas de doação recorrente, garantindo um fluxo contínuo de recursos.
10. Estabelecer conselhos consultivos de filantropia e envolver líderes empresariais e filantropos na definição de estratégias de captação de recursos.
11. econhecer e valorizar os doadores, demonstrando apreço por suas contribuições e estimulando futuras doações.
12. Estimular doações em vida e legados, explicando como os doadores podem incluir o hospital em seus planejamentos financeiros e sucessórios, garantindo que seu legado perdure na melhoria da saúde e do bem-estar da comunidade.
Ao adotar essas estratégias e medidas, os hospitais brasileiros poderão aumentar a captação de recursos por meio da filantropia e garantir o fortalecimento e aprimoramento dos serviços de saúde. Além disso, a filantropia pode promover uma maior conscientização da população sobre a importância do investimento na saúde e encorajar a participação ativa da sociedade na melhoria do bem-estar coletivo.
Para que essas ações sejam bem-sucedidas, é fundamental que o Brasil invista em políticas públicas que fomentem a filantropia e a captação de recursos, inspirando-se em modelos internacionais bem-sucedidos e adaptando-os à realidade nacional. Com um ambiente jurídico e fiscal favorável e o engajamento de toda a sociedade, o país poderá garantir recursos suficientes para enfrentar os desafios da saúde e proporcionar serviços de qualidade a todos os cidadãos.
A Funfarme , mantenedora do Hospital de Base de São José do Rio Preto, é um exemplo e estratégia a ser seguida, maior complexo hospitalar do interior do Estado de São Paulo e o segundo maior em produção Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Pelo quarto ano consecutivo, certificada como uma das 100 melhores organizações não governamentais (ONGs) do Brasil, com o louvor de ser a única entidade do interior de São Paulo a receber a certificação.
Com mais de 50 anos de história, a Funfarme atua no terceiro setor oferecendo serviços de saúde de alta qualidade, com equipamentos modernos e profissionais altamente capacitados. Possui 950 leitos de enfermaria e UTI e 38 salas de cirurgia, realiza mais de 1,2 milhão de atendimentos por ano, 3,8 milhões de exames laboratoriais, mais de 50 mil cirurgias e quase 55 mil internações por ano. Tem um centro de diagnóstico avançado, com tecnologias de última geração, classificado entre os hospitais mais bem equipados, segundo pesquisa realizada pela revista Veja.
Garantir a sustentabilidade da instituição é um desafio, mas através da aplicação das estratégias mencionadas e com o apoio dos setores público e privado, a instituição consegue oferecer serviço de excelência e qualidade que a população SUS tem direito e com uma gestão transparente e comprometida garante a sustentabilidade operacional.
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