Plano de mídia, CPA, CPL, retarget, remarketing, segmentação, teste A/B, SEO, SEM, indicadores de performance, navegabilidade, usabilidade, otimização de ficha, jornada do apoiador, etc. Nossa, quanta coisa!!! Por onde eu começo?!!
Já faz um bom tempo que é inegável a crescente importância do digital para obter ainda melhores resultados nas estratégias de captação de recursos de todas as organizações.
Independentemente se a sua organização é pequena, média ou grande – e se tem mais ou menos familiaridade com o digital – a oportunidade está aí para todos. Diz um ditado que é melhor arriscar o quanto antes, cometer erros no caminho, aprender com eles e acertar a rota do que se acomodar na zona de conforto e nunca tentar.
De fato! As organizações que vêm trilhando o caminho do digital e aprendendo dia a dia durante este processo são aquelas que têm obtido os melhores resultados de captação.
Colocando desta forma parece simples, mas atenção aos detalhes porque eles fazem absolutamente toda a diferença! E em se tratando de digital, eles são muitos.
Neste sentido, para cada estratégia e ação, antes de mais nada, traga à tona quem é a organização, sua história, identidade, trabalho e impacto gerado. A voz da sua organização tem que ser e soar genuína e acima de tudo falar para aqueles que se identificam – ou ainda não sabem que se identificam - com a sua organização e a causa que ela abraça.
Analise quais são os assuntos (programas, campanhas ou simplesmente quais informações) que têm o maior potencial de gerar engajamento de indivíduos no meio digital em um determinado momento ou período.
Feito isso, será preciso então polir essas informações para que elas sejam “palatáveis” e atraentes para diferentes grupos que possam vir a se interessar por sua organização e causa. Aqui comece a criar distintas mensagens sobre um mesmo assunto para diferentes grupos – e vá continuamente testando como cada grupo reage a cada mensagem. Por exemplo, quantos likes, shares, comments e cliques em um determinado anúncio ou post levam para o seu site, ficha de cadastro ou ficha de doação.
Na etapa seguinte de engajamento, o trabalho árduo continua! Se o seu potencial apoiador quer, por exemplo, deixar seus dados para receber um contato, como garantir que ele preencherá os dados fundamentais sem desistir? Caso desista, o que fazer para recuperá-lo? Se o seu potencial apoiador foi para o seu site, qual é a melhor experiência que você pode oferecer para que ele se interesse a ponto de ir para a ficha de doação e efetivamente doar? Se ele foi direto para a ficha de doação, como garantir que ele não vai desistir antes de efetivar a sua doação?
Imagine todo esse processo como um jogo em que temos várias etapas para mover uma peça do ponto A ao ponto B com sucesso, e que em cada etapa temos muitas variáveis para ajustar, testar e refinar para assegurar que essa peça siga então para a próxima casa e assim sucessivamente até chegar ao ponto B.
A jornada do potencial doador no digital funciona exatamente assim: iniciamos no ponto A, onde estamos refinando a mensagem e observando como diferentes grupos reagem a ela, e vamos seguindo pelas etapas seguintes sempre olhando os detalhes para não deixar esse potencial apoiador desistir antes de chegar ao ponto final B, quando então acontece a efetivação da doação ou o preenchimento do cadastro para receber mais informações.
Em suma, para que sua organização tenha uma presença digital que traga bons resultados de captação é fundamental olhar para a jornada do potencial doador como um todo. Elaboração das melhores mensagens, busca de indivíduos que vão se interessar pela sua ONG e causa, garantir uma comunicação e experiência digital coesas – do anúncio ou post até seu site e/ou ficha de cadastro e doação – e isso inclui, sobretudo, oferecer conteúdo relevante e alinhado à sua campanha e audiência. Além disso, é preciso acompanhar os indicadores de engajamento diariamente para ajustar todos os detalhes e assim trazer os melhores resultados.
Se você está pensando em começar suas ações em digital, vá passo a passo. Escolha uma campanha ou temática que você acredita ter o maior potencial de mobilização e comece testando inicialmente em uma plataforma que possibilite acessar muitas pessoas de diferentes perfis, como o Facebook. Não tenha medo de errar! Só assim você vai aprender o que funciona e o que não funciona. Faça o máximo de testes que puder e crie um repositório com os aprendizados para ir otimizando a comunicação cada vez mais.
Não perca de vista todo o trajeto do ponto A (anúncio de Facebook, no caso) ao ponto B (seu site e ficha de doação) – esse percurso entre um ponto e outro tem que ser coerente do ponto de vista de comunicação, navegação e usabilidade.
Quando você menos esperar, já estará conquistando os primeiros doadores da sua organização e se sentindo cada vez mais estimulado a seguir testando e melhorando seus resultados de conversão. O próximo passo será testar outras plataformas e formatos digitais.
Boa sorte!
Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?
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