Quantas vezes você já se pegou em momentos de brilhantes ideias? O sonho cresce, você conversa com um ou outro, procura pessoas para integrar sua equipe, agrega valores, coloca no papel, escreve uma bela justificativa e, certo dia, um edital de chamamento público aparece e se encaixa perfeitamente à sua necessidade.
Sem muita experiência ou inundado com a vontade de realizar o “sonho”, você, já credenciado e cadastrado no Siconv, começa a inserir informações no sistema. Durante a inclusão do “sonho”, você percebe que algumas coisas poderiam ser diferentes e, então, resolve ler o edital.
Nesse momento, você até percebe que deveria ter se preparado melhor, mas esperou o último dia de vigência do programa e se arrisca com as informações que tem, enviando-as para análise. Você dá sorte (ou azar), e o valor proposto está nos limites estabelecidos, o objeto está de acordo com o que será investido e sua instituição tem capacidade técnica para desenvolver o projeto. E, sob essa análise, ele é aprovado.
Durante a execução do seu projeto, você vai descobrindo custos que não foram pensados, começa a perceber que outras atividades precisariam ser desenvolvidas para que o seu objeto fosse alcançado e, então, descobre que tudo isso envolve gastos.
Quando esses custos cabem no orçamento da instituição, tudo se resolve com facilidade. Porém, na maioria dos casos, os recursos são limitados e impossibilitam a execução total do objeto. Em alguns casos, isso retorna em devolução total dos recursos, porém, hoje, a devolução deve ser acrescida de juros e correções, comprometendo o futuro financeiro da instituição.
Captar recursos com o governo federal é uma ótima forma de viabilizar projetos que envolvam grandes valores. Conseguimos ganhar credibilidade em gestão quando o projeto é bem-sucedido e sua prestação de contas, aprovada, mas isso exige planejamento!
Onze passos para a eficiência em execução de projetos
Agora, mãos à obra!