As dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência para participar de atividades culturais, como uma peça teatral, por exemplo, não se limitam à entrada nos espaços, que muitas vezes não têm rampas ou piso tátil. Elas incluem outros aspectos, como a ausência de cenários adaptados para pessoas cegas ou com baixa visão para que possam entender onde as cenas serão interpretadas, a falta de programas escritos em braile e a ausência de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para mobilizar artistas, os governos e a sociedade civil em relação a essas questões, previstas nas leis de acessibilidade, foi lançada a campanha Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Pela primeira vez na história da Casa, uma audiência foi feita com total acessibilidade - tradução para Libras, transcrição por texto e audiodescrição de todas as discussões. Uma das ações previstas na campanha é a veiculação de anúncios em meios de comunicação em que artistas conhecidos pelo grande público destacarão a importância da acessibilidade nos espaços culturais. A partir da próxima semana, também estará disponível o hotsite da iniciativa.
www.teatroacessivo.org.br