Brasil tem que se integrar à nova revolução industrial, indica Fórum Nacional

Por: Thaís Iannarelli
08 Maio 2015 - 13h22

O ajuste fiscal que vem sendo promovido pelas autoridades econômicas do governo federal “vai na direção correta”, mas para que o Brasil possa retomar o desenvolvimento, terá de se integrar à “nova revolução industrial”, disse hoje (7) à Agência Brasil o ex-ministro do Planejamento (1969-1979) João Paulo dos Reis Velloso, presidente do Fórum Nacional.
Promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), o evento chega à sua 27ª edição a partir da próxima segunda-feira (11), tendo como tema central a estratégia para o desenvolvimento do Brasil, a partir do aproveitamento de grandes oportunidades econômicas, sociais e culturais. Com a presença de autoridades e especialistas de diversas áreas, o fórum se estenderá até o dia 14, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.
Reis Velloso destacou que é urgente fazer o ajuste fiscal, “principalmente do lado da despesa, porque nós já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo. A carga de impostos do Brasil já é maior do que a dos Estados Unidos”, argumentou, ressaltando que a contenção de despesas deve ser enfatizada no ajuste fiscal, “porque é realmente muito importante”.
O corte das despesas deve ser feito do lado dos ministérios, “se possível diminuindo o número de ministérios”, sugeriu. Segundo Velloso, se o país conseguir se integrar à nova revolução industrial, poderá aproveitar as grandes oportunidades que existem em tecnologias do futuro e em setores intensivos em recursos naturais, por exemplo. Com isso, ele acredita que o Brasil poderá chegar a taxas consideradas de alto crescimento, em torno de 5% ou 6% ao ano.
A nova revolução industrial é a maior desde 1790, quando foi criado o sistema de fábricas. A proposta do Fórum Nacional se baseia em estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Estados Unidos, que destaca a existência de três forças propulsoras por trás da nova revolução industrial. A primeira força, disse Velloso, aponta novos caminhos em termos de avanços industriais, de modo que hoje já é possível criar máquinas inteligentes, como robôs capazes de tomar decisões.
A segunda força está relacionada à universalização da digitalização “de praticamente tudo”, enquanto a terceira força se refere às inovações como a nanoeletrônica, que é a eletrônica do futuro e tende a ser uma das tecnologias do século 21. Essas forças se relacionam umas com as outras e atuam entre si, e segundo o ex-ministro, “deixa de existir aquela rigidez da separação entre indústria e serviço”.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, abrirá o 27º Fórum Nacional, abordando a estratégia de transformação do Brasil em país desenvolvido. A sessão terá como convidados especiais os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.
Os painéis de debates serão iniciados na terça-feira (12) pela manhã, com participações do ministro Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jessé de Souza.

Fonte: Agência Brasil

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