Ei, você sabe como surgiu a palavra Filantropia? Sua origem é grega, da época de Platão (347 A.C.). O filósofo instruiu seu sobrinho a investir os recursos da família para financiar uma universidade fundada por ele – a Academia Platônica. Os recursos ajudavam alunos e professores a manter a academia funcionando.
Ou seja, mesmo que a origem da palavra (etimologicamente falando) signifique “Amor à Humanidade”, seu contexto histórico já demonstra que a Filantropia vai muito além da caridade: envolve esforços para promover o fortalecimento concreto da sociedade. Diferentemente da caridade, que busca eliminar o sofrimento causado pelos problemas sociais, a Filantropia foca na eliminação ou na redução dos problemas em si.
Hoje, a filantropia estratégica, que envolve mudança efetiva, investimentos sociais e desenvolvimento, é um conceito crescente e em evolução no Brasil. As organizações têm adquirido mais conhecimento para uma atuação planejada, organizada e eficiente. Além disso, a realização de ações conjuntas entre iniciativas públicas, iniciativa privada e sociedade civil (Terceiro Setor) fortalece o setor social na economia do país – aliás, em tempos de Eleições, é importantíssimo estarmos atentos às ações que podem impactar o nosso setor.
Considerando que a Filantropia envolve, então, o “Amor à Humanidade”, a “promoção do fortalecimento da sociedade” e a “atuação estratégica do Terceiro Setor”, estamos falando de algo incrível: do poder que a sociedade civil organizada tem para exercer ações em prol das mais diferentes causas, gerando impacto e resultados concretos que mudam – de verdade – vidas e realidades no mundo todo.
De acordo com a mais recente pesquisa do IPEA, hoje, no Brasil, há 820 mil organizações da sociedade civil. Dados da RAIS/MTE mostram que há quase 3 milhões de pessoas com vínculos de emprego nas organizações espalhadas pelo país. É um universo em pleno crescimento.
Nós, da Rede Filantropia (nome que abraçamos com convicção), acreditamos muito na força da filantropia estratégica, no real impacto que as organizações geram no país, e na importância de capacitar e informar os gestores por trás dessas iniciativas – justamente para que possam se profissionalizar e atuar de forma inovadora em sua busca diária por recursos, parcerias e resultados positivos.
E você, como define a Filantropia?
Boa leitura!