A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira
Leon Tolstoi
As pessoas ainda desperdiçam muita energia com brigas, discussões ou impasses bobos. Algumas pessoas fazem isso exatamente por terem muita energia e não saberem onde focar. Que tal concentrar essa energia toda em uma causa ou projeto social que vai ajudar e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária? Intenção não é ação. O mundo está cheio de boas intenções, e precisamos de mais do que isso! Vemos durante todo o tempo pessoas falando em fazer o bem. Não adianta falar do bem se, na prática, nem mesmo a gentileza é praticada. As oportunidades estão aí: escolher uma causa para chamar de sua e ajudar alguém faz com certeza com que as pessoas se sintam melhor.
Estudos científicos comprovam que fazer o bem faz bem! A psiquiatra Tatiana Mourão, professora do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, explica que pessoas altruístas são aquelas cujas ações beneficiam os outros, sem esperar nada em troca. Na verdade, mesmo quando não há interesse subentendido, o retorno emocional é garantido. Tatiana Mourão afirma que os altruístas costumam ter mais felicidade do que as pessoas em geral. “Existe o relato de que, após uma ação generosa, a pessoa se sente aliviada, com sensação de bem-estar e melhora da autoestima. Enfim, o gesto generoso se volta para nós mesmos, deixando-nos mais contentes e satisfeitos com nossa vida”. As pesquisas de Michael J. Poulin, professor da Universidade de Buffalo, concluíram que as pessoas mais altruístas ou que exercem atividades voluntárias se sentem muito menos estressadas: “A nossa conclusão é que ajudar os outros pode reduzir a mortalidade, uma vez que diminui o estresse”.
Ainda segundo o livro The Healing Power of Doing Good: The Health and Spiritual Benefits of Helping Others (O poder curativo de fazer o bem: os benefícios à saúde e espirituais de ajudar os outros), escrito pelo americano Allan Luks, fazer o bem faz a pessoa se sentir bem espiritualmente e ainda contribui para melhorar a sua saúde física, mental e emocional. Neste livro o autor reuniu diversos estudos sobre os benefícios proporcionados pelo altruísmo do trabalho voluntário e identificou uma clara relação de causa e efeito entre ajudar os outros e ter boa saúde. Essas pesquisas concluíram que os participantes tiveram um aumento da sensação de bem-estar após realizar ações filantrópicas e, consequentemente, apresentaram uma redução em seus níveis de estresse e maior equilíbrio emocional. Mas, talvez, o resultado mais curioso tenha sido o relato dos entrevistados, após iniciar esses trabalhos, sobre a melhora e até o desaparecimento de problemas como insônia, úlceras, dores de cabeça e nas costas, depressão, gripes e resfriados.
Nas pesquisas realizadas nas Universidades de Michigan e Cornell, também nos EUA, os indivíduos que dedicam um longo período ao voluntariado vivem mais do que aqueles que não participam de nenhuma ação voltada a ajudar outras pessoas. A explicação para tal longevidade seria a melhoria geral da qualidade de vida, fruto da interação social que o comprometimento regular com atividades sociais propicia. Pesquisadores também constataram, ao acompanhar voluntárias do sexo feminino durante 30 anos, que elas têm uma capacidade maior de manter suas habilidades e aptidões físicas e mentais, natas ou desenvolvidas, ao longo da vida.
Segundo o psicólogo social Liz Dunn, verificou-se que os níveis de cortisol variavam nas pessoas que davam algum dinheiro com frequência e nas que preferiam guardar tudo: as mais egoístas estavam mais sujeitas a ter níveis elevados de cortisol, que provoca estresse e ansiedade.
O altruísmo faz com que a pessoa se sinta realizada, traz bem-estar, especialmente quando ela pode ver os resultados dessa ação. O psicoterapeuta Geraldo Possendoro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), conclui que esse bem-estar está ligado à espontaneidade de se fazer algo por iniciativa própria, não por obrigação, e por isso é prazeroso e gera tanta satisfação.
Doses de gentileza, generosidade, solidariedade e altruísmo curam os males. Mas é preciso se dedicar e escolher com atenção o que deseja realizar, e não esquecer que sempre existe algo a oferecer e doar. Algumas pessoas impressionam pelo espírito de solidariedade, arrancam elogios de quem as observa dedicar algumas horas do dia a simplesmente fazer o bem, sem cobrar retorno. Quem está de fora se pergunta como isso é possível, contagia-se e sente vontade de fazer o mesmo, mas não sabe como. Voluntários afirmam: basta dar o primeiro passo. Depois, tudo se passa de forma natural.
Conhecimento, por exemplo. Muito do que você sabe pode ser repassado às pessoas ao seu redor. Reserve alguns minutos para isso. Isso pode ser feito pessoalmente, mas a internet também lhe dá essa possibilidade. Passe mensagens mais construtivas, dê dicas sobre sua área, indique livros que leu ou bons filmes que assistiu. Um estudo, publicado na Universidade de Wisconsin-Madison, comprova que ser altruísta melhora o bem-estar e faz com que as pessoas se comprometam mais com o trabalho. “As nossas pesquisas descobriram um ponto simples, mas profundo sobre o altruísmo: ajudar os outros nos deixa mais felizes”, afirmou o pesquisador Donald Moynihan, da American Review of Public Administration.
Mais do que um dom, a generosidade é uma virtude que pode ser aprendida: herança do bem! Tatiana Mourão afirma que o exercício da generosidade é um aprendizado cultural: “Como psiquiatra vejo o exemplo dos pais: quando eles são generosos, os filhos tendem a ser mais generosos no futuro”.
1. Ficar mais calmo e com bem-estar
2. Melhorar o ambiente familiar e profissional
3. O fato de ser transmissível
4. Estimular a proatividade e a liderança
5. Combater o estresse e reduzir o nervosismo
6. Habilidade de ser ensinado
7. Fato de que a generosidade supera o egoísmo
e gera mais sucesso
8. Gerar o ciclo do bem
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