Na
manhã do dia 10 de abril, o Fórum
Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE), que acontece até sexta
(11/04), em Curitiba, foi palco de uma verdadeira aula de direitos humanos e
seu impacto na área da educação. O jornalista Diogo Cavazotti, especialista no tema e Doutorando em educação,
apresentou uma série de exemplos, dados e reflexões cujo intuito principal era
promover a conscientização acerca da urgência na implementação de práticas
efetivas relacionadas aos fundamentos dos direitos humanos em locais como
escolas e projetos sociais relacionados à educação.
“Dentro do ambiente escolar, por exemplo, é necessário que professores, alunos, instrutores e todos os que convivem no espaço, tenham conhecimento das diretrizes dos direitos humanos e compreendam como devem proceder em cada situação. Quando estamos enfrentando práticas como o bullying, crimes raciais e até mesmo casos de gestação na adolescência”, explicou Cavazotti. “Isso também se aplica a todos que atuam com ONGs e projetos, principalmente considerando que boa parte desse público lida diariamente com a população em situação de vulnerabilidade social, emocional e/ou estrutural. Um indivíduo mais consciente e uma sociedade pronta para o ato de conscientizar pode transformar o rumo de uma vida”, complementou.
Para Cavazotti, educação em direitos humanos é ter pensamento prático e estratégico. Dentro desta perspectiva, o especialista listou uma série de ações que podem ser implementadas em prol de conquistar avanços notáveis na sociedade. “É importante organizar a celebração de datas comemorativas em um formato que fuja do tradicional, apostar em campanhas ou ações para promover direitos: direito à literatura (por meio de saraus de leitura), direito ao lazer (utilizar o espaço da escola para isso), direito à alimentação saudável (aulas com pais, mães, responsáveis e jovens), entre outros. Além disso, apostar em exposições de fotos, desenhos, redações e poesias que tratem de direitos humanos também é uma alternativa muito interessante”, sugeriu o especialista.
Outro
ponto para o qual Cavazotti chamou a atenção foi a questão dos desafios
envolvidos no compromisso de educar em direitos humanos. “Mudar o conceito de direitos
humanos é um dos maiores desafios que enfrentamos. Diversas pessoas ainda
possuem a visão de que estes existem única e exclusivamente para ‘passar a mão
na cabeça de bandido’. Visão essa que acaba sendo extremamente rasa e tira o
foco do verdadeiro problema”, afirmou. “Incorporar a educação em direitos
humanos no currículo escolar, estimular a produção de materiais de apoio,
articular ações de sensibilização e de formação, entre outros tópicos, fazem
parte dos maiores desafios que enfrentamos no cenário atual”, complementou.
Cavazotti ainda enfatizou sua satisfação em palestrar no FIFE 2025 e poder
compartilhar suas perspectivas sobre o tema com o público do terceiro setor. “É
uma honra poder falar sobre direitos humanos para cada um de vocês. Pessoas que
enfrentam desafios diários em projetos, escolas, ONGs e tantas outras
organizações nas quais a presença assertiva dos direitos humanos podem auxiliar
tantas pessoas na busca por uma maior qualidade - e perspectiva - de vida”,
finalizou o especialista.
Sobre o FIFE 2025
Realizado de 8 a 11 de abril, o evento contou com mais de 100 atividades, a participação de 90 palestrantes do Brasil e exterior, que versaram sobre os temas de legislação, tecnologia, comunicação, marketing, captação de recursos e voluntariado, além de uma feira com prestadores de serviços para as organizações sociais.
O FIFE 2025 recebeu o apoio de parceiros como Movimento Bem Maior (Patrocínio Ouro); Lima & Reis Sociedade de Advogados (Patrocínio Patra); Agência Pauta Social, Psicólogos Sem Fronteiras, M. Biasioli Advogados, TechSoup Brasil (Patrocínio Bronze). Saiba mais em https://www.filantropia.ong/.
Fonte e foto: Pauta Social
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